Resenha: Princesa Adormecida, da Paula Pimenta

Autor: Paula Pimenta
Editora: Galera
Avaliação: 4/5 ♥

Princesa Adormecida  conta a historia de Áurea, uma descendente da realeza de Liechtenstein que sequestrada ainda quando é bebê. Ela é resgatada, mais sempre vive sobre a ameaça constate de uma nova tentativa de sequestro. Pensando nisso, quando ela faz 5 anos seus pai decidem manda-la para morar com os tios no Brasil.
No Brasil, ela assume o nome de Anna Rosa e passa a ter uma vida normal, exceto por uma coisa: seus tios nunca a deixam sair de casa.
Rosa nunca entendeu o motivo de tanta super proteção, porque tudo aconteceu quando ela era muito nova, ela pensa que era só uma historia para ajuda-la a superar a morte dos pais.
Tudo estava normal ate o aniversário de 16 anos dela, quando ela e sua amigas vão para uma festa sem permissão. Depois ela começa a receber mensagens de um garoto chamado Phil, que aos poucos conquista o coração da menina. Ela começa a quebrar todas as regras de seus tios com relação a sua segurança, como não falar com estranhos, não dar informações pessoais e estar em casa sempre as 22h.
A partir dai um romance bem fofo tem inicio, daqueles que te faz suspirar e imaginar o príncipe encantado, confesso que a autora podia ter dado mais destaque ao romance.
Em geral esse é um livro fácil de ler, ele é curto ( só tem 189 paginas) e bem leve, me ajudou a curar algumas ressacas literárias.
Achei bem legal o jeito que a autora conseguiu fazer a releitura de "A Bela Adormecida", a historia original nunca foi uma das minhas favoritos, mas a autora conseguiu me conquistar com a história.
Recomendo o livro para quem gostar de romance, contos de fadas e finais felizes.

-Rosa, como é estar apaixonada?
Eu pensei em fingir que já estava dormindo ou dizer que aquilo não era paixão. Mas em vez disso peguei meu celular e falei:
-Não sei. Mas isso que estou sentindo é uma euforia louca que me dá vontade de sair dançando pelos corredores da escola... Mas ao mesmo tempo esconde uma tristeza sutil, que parece morar no lugar mais fundo do coração. E isso tudo me faz sorrir e chorar, por ser tão bom e tão dolorido ao mesmo tempo. Dá pra entender?